Círculo Imortal
*Emiele*
Morre-se um amor.
Vão-se os sonhos.
Nasce à dor, a paixão,
O desilusão e o desamor.
Vem a saudade
Que sem pedir licença
Se instala num peito
E explode, gritando só ausências.
Cresce a nostalgia,
Dá uma agonia...
Morre a poesia.
Ninguém quer saber
Mas há morte do ser.
Decreto então:
Que morra tudo
Com a morte de um amor!
Que nasça outro amor
Bem novinho!
Que traga novos sonhos,
Novas ilusões,
E a presença do ser amado,
Bem juntinho!
Que tenha saudades amenas
E distâncias pequenas.
Que se criem esperanças.
Que transbordem alegrias.
Que no silêncio,
O corpo fique mudo
E que haja um tempo
Para avaliar.
Que não haja tropeço
No recomeçar.
E neste círculo do amor imortal,
Vou rodopiando,
Num ritmo igual.
Sigo a vida amando,
De modo desigual.
(MARIZA LENIR - Ipatinga, 02/03/2002 - 17 horas).
*Emiele*
Morre-se um amor.
Vão-se os sonhos.
Nasce à dor, a paixão,
O desilusão e o desamor.
Vem a saudade
Que sem pedir licença
Se instala num peito
E explode, gritando só ausências.
Cresce a nostalgia,
Dá uma agonia...
Morre a poesia.
Ninguém quer saber
Mas há morte do ser.
Decreto então:
Que morra tudo
Com a morte de um amor!
Que nasça outro amor
Bem novinho!
Que traga novos sonhos,
Novas ilusões,
E a presença do ser amado,
Bem juntinho!
Que tenha saudades amenas
E distâncias pequenas.
Que se criem esperanças.
Que transbordem alegrias.
Que no silêncio,
O corpo fique mudo
E que haja um tempo
Para avaliar.
Que não haja tropeço
No recomeçar.
E neste círculo do amor imortal,
Vou rodopiando,
Num ritmo igual.
Sigo a vida amando,
De modo desigual.
(MARIZA LENIR - Ipatinga, 02/03/2002 - 17 horas).