Tenho Luas
*Emiele*
Necessito por vezes
Sair do comum, do corriqueiro,
Em busca do tudo, do nada,
Do falso ou verdadeiro.
De ficar nua
E correr pra rua.
De vestir a roupa
Que não a minha...
A dela, a da outra, a sua.
De encontrar a pessoa certa
Ou a errada.
Tem vez que penso
Entoar um canto novo,
Envolver com o povo,
Ser anônima na multidão.
Mas depois me silencio
E feito fera, fêmea,
Me recolho no cio.
Tem vez que saio do trilho,
Me encho de brilho
E me coloro a alma.
Tem vez que me agito assim...
Depois, tudo em mim se acalma.
Tem vez que preciso
Experimentar de tudo.
Quero provar,
Tocar,
Pisar naquele chão,
Deitar naquela cama,
Rolar naquela lama...
Era lama?! Era nada.
As pessoas nos deixam amedrontadas.
Dão idéias falsas
Das coisas.
Tenho curiosidade.
Tenho fome de viver.
Quero fazer em mim
Gritar - o mudo.
Tenho de tirar a prova
De tudo!
E depois de cada experimento
Eu sou mais eu.
E a lua é nova...
MARIZA LENIR - Ipatinga, 11/03/2003 - 17:43 horas).
*Emiele*
Necessito por vezes
Sair do comum, do corriqueiro,
Em busca do tudo, do nada,
Do falso ou verdadeiro.
De ficar nua
E correr pra rua.
De vestir a roupa
Que não a minha...
A dela, a da outra, a sua.
De encontrar a pessoa certa
Ou a errada.
Tem vez que penso
Entoar um canto novo,
Envolver com o povo,
Ser anônima na multidão.
Mas depois me silencio
E feito fera, fêmea,
Me recolho no cio.
Tem vez que saio do trilho,
Me encho de brilho
E me coloro a alma.
Tem vez que me agito assim...
Depois, tudo em mim se acalma.
Tem vez que preciso
Experimentar de tudo.
Quero provar,
Tocar,
Pisar naquele chão,
Deitar naquela cama,
Rolar naquela lama...
Era lama?! Era nada.
As pessoas nos deixam amedrontadas.
Dão idéias falsas
Das coisas.
Tenho curiosidade.
Tenho fome de viver.
Quero fazer em mim
Gritar - o mudo.
Tenho de tirar a prova
De tudo!
E depois de cada experimento
Eu sou mais eu.
E a lua é nova...
MARIZA LENIR - Ipatinga, 11/03/2003 - 17:43 horas).