Maior-Idade
*Emiele*
Não sei se faço ou se desfaço.
Se visto e me protejo.
Se desnudo e me exponho.
Se ando ou permaneço imóvel
Se ouço ou continuo muda...
Numa consciência absurda!
Então reviro tudo e me faço avesso.
Se quero ser, faço. Transgrido. Aconteço.
E sem nó na garganta quando chego a noite,
deixo o ar entrar... Sinto-me liberta.
Livro-me do açoite.
Faço da vida uma rima
e sem olhar por cima
nem ficar no muro,
saio do obscuro.
Chego na Maioridade no poema.
Mas na vida, que desmando!
Fico quase só no mesmo tema.
E ao me estruturar,
vou tar-ta-ru-gan-do...
Ipatinga, 13 de maio de 2002.
*Emiele*
Não sei se faço ou se desfaço.
Se visto e me protejo.
Se desnudo e me exponho.
Se ando ou permaneço imóvel
Se ouço ou continuo muda...
Numa consciência absurda!
Então reviro tudo e me faço avesso.
Se quero ser, faço. Transgrido. Aconteço.
E sem nó na garganta quando chego a noite,
deixo o ar entrar... Sinto-me liberta.
Livro-me do açoite.
Faço da vida uma rima
e sem olhar por cima
nem ficar no muro,
saio do obscuro.
Chego na Maioridade no poema.
Mas na vida, que desmando!
Fico quase só no mesmo tema.
E ao me estruturar,
vou tar-ta-ru-gan-do...
Ipatinga, 13 de maio de 2002.