Eternidade e Morte do Amor
*Emiele*
Acordo meio entediada... Nada em minha volta vejo encanto ou graça...
Penso: Meu amor está morrendo a cada dia que passa.
Sigo vazia e indolente... Mas isto não aconteceu de repente...
Ele que era minha alegria, energia e vitalidade, foi enfraquecendo...
Deu sinais doentios e eu não quis ver.
Em seu leito de agonia, deixei-o entregue 'a sorte...
E sem se debater, rebelar, reclamar ou opor,
foi morrendo o meu, o seu e o nosso amor!
Melhor não ver... E por isto a maioria deixa-o morrer.
A agonia e morte de um amor é estarrecedora!
Deixa a gente desarmada sem diagnosticar o porquê de sua curta vida.
Sentimo-nos impotentes diante de uma chama que era ardente...
E depois vê-la se apagando...Agonizando...Morrendo...?
Queremos remediá-lo.Medicá-lo.Curá-lo.Revigorá-lo.
Queremos sacudi-lo.Acudi-lo e fazê-lo ressuscitar...
Gritar! Amor, por tudo que é sagrado, não morra!
Se morre, morre também nosso querer!
E não temos forças...
Pensa você que um amor verdadeiro nunca morre?
Morre sim.Agoniza na denominação que lhe foi dada.
Denominação efêmera de vida com morte predestinada,
pois o amor verdadeiro não nasce de um só querer.
Ele nasce, cresce, e tem vida no dia-a-dia
dum eterno e mútuo bem-fazer.
De um eterno aprender. Na convivência mútua do viver.
No entanto, o AMOR NÃO MORRE!
O que morre é apenas uma fase do amor, e são tantas,
que se quisermos fazê-lo valer, ele terá vida
enquanto vida durar nossa verdade,
e seguiremos amando até de velhice morrer,
se amarmos e respeitarmos a verdade e a individualidade
existente em cada ser.
São poucos os que reacendem esta chama imortal. Muito poucos!
A maioria ao vê-lo enfraquecer, pensa logo: Morreu.Fazer o quê?
Corro em busca de outro bem-querer...
Procura-o em toda parte e se desilude pois ele está
dentro do seu próprio ser que o deixou morrer em troca
quem sabe, dum tolo prazer... Uma noite de orgia ?
Curtiu aquela noitada...
Dormiu aconchegada ao lado de outro alguém
que não era na verdade seu bem-querer.
Sentiu prazer... Gozo...Mas todo sentimento
que tem a efemeridade do romper da aurora
não rima com o amor.
O amor tem de ser construído, tem uma longa trajetória
e toda uma história. É preciso vivê-lo em gestos de carinho,
em atenções, compreensão, respeito. Em palavras, atitude
de paciência e espera... Sim, tem de saber esperar
o tempo de maturação o qual nem sempre é o mesmo tempo
da pessoa que amamos.Muitas vezes avançamos mais do que
o outro com o qual nós convivemos. Entretanto, muitas vezes
também canalizamos erradamente nosso amor e sofremos
por não haver sintonia e receptividade.
Temos então, de descobrir que em algum lugar alguém precisa
deste amor armazenado, desperdiçado, mal canalizado, e doá-lo.
Ao tomar esta decisão, será mais recompensado.
Terá mais razão para viver.
E embora o amor esteja em quem ama ao ser também amado,
temos o amor em nós multiplicado, e nos tornamos mais felizes
e plenamente realizados!
É simples o que tenho descoberto. O amor não morre, é certo!
Morre apenas nosso jeito de amar e ser, pois somos seres mutantes
e como tal, devemos seguir sempre avante sem jamais deixar romper
com a essência de todo ser humano, que é aprender, aprender...
E aprender a Amar, e amando morrer!
Belo Horizonte - 25/05/2004 - 1:10 horas.
Reescrito em 21/10/2004 -10:50 horas.
E retocado hoje... 03/11/2005 - 10:30 horas.
Dedicado a todos que são pacientes consigo,
com seu bem-quer e com tal sentimento.
*Emiele*
Acordo meio entediada... Nada em minha volta vejo encanto ou graça...
Penso: Meu amor está morrendo a cada dia que passa.
Sigo vazia e indolente... Mas isto não aconteceu de repente...
Ele que era minha alegria, energia e vitalidade, foi enfraquecendo...
Deu sinais doentios e eu não quis ver.
Em seu leito de agonia, deixei-o entregue 'a sorte...
E sem se debater, rebelar, reclamar ou opor,
foi morrendo o meu, o seu e o nosso amor!
Melhor não ver... E por isto a maioria deixa-o morrer.
A agonia e morte de um amor é estarrecedora!
Deixa a gente desarmada sem diagnosticar o porquê de sua curta vida.
Sentimo-nos impotentes diante de uma chama que era ardente...
E depois vê-la se apagando...Agonizando...Morrendo...?
Queremos remediá-lo.Medicá-lo.Curá-lo.Revigorá-lo.
Queremos sacudi-lo.Acudi-lo e fazê-lo ressuscitar...
Gritar! Amor, por tudo que é sagrado, não morra!
Se morre, morre também nosso querer!
E não temos forças...
Pensa você que um amor verdadeiro nunca morre?
Morre sim.Agoniza na denominação que lhe foi dada.
Denominação efêmera de vida com morte predestinada,
pois o amor verdadeiro não nasce de um só querer.
Ele nasce, cresce, e tem vida no dia-a-dia
dum eterno e mútuo bem-fazer.
De um eterno aprender. Na convivência mútua do viver.
No entanto, o AMOR NÃO MORRE!
O que morre é apenas uma fase do amor, e são tantas,
que se quisermos fazê-lo valer, ele terá vida
enquanto vida durar nossa verdade,
e seguiremos amando até de velhice morrer,
se amarmos e respeitarmos a verdade e a individualidade
existente em cada ser.
São poucos os que reacendem esta chama imortal. Muito poucos!
A maioria ao vê-lo enfraquecer, pensa logo: Morreu.Fazer o quê?
Corro em busca de outro bem-querer...
Procura-o em toda parte e se desilude pois ele está
dentro do seu próprio ser que o deixou morrer em troca
quem sabe, dum tolo prazer... Uma noite de orgia ?
Curtiu aquela noitada...
Dormiu aconchegada ao lado de outro alguém
que não era na verdade seu bem-querer.
Sentiu prazer... Gozo...Mas todo sentimento
que tem a efemeridade do romper da aurora
não rima com o amor.
O amor tem de ser construído, tem uma longa trajetória
e toda uma história. É preciso vivê-lo em gestos de carinho,
em atenções, compreensão, respeito. Em palavras, atitude
de paciência e espera... Sim, tem de saber esperar
o tempo de maturação o qual nem sempre é o mesmo tempo
da pessoa que amamos.Muitas vezes avançamos mais do que
o outro com o qual nós convivemos. Entretanto, muitas vezes
também canalizamos erradamente nosso amor e sofremos
por não haver sintonia e receptividade.
Temos então, de descobrir que em algum lugar alguém precisa
deste amor armazenado, desperdiçado, mal canalizado, e doá-lo.
Ao tomar esta decisão, será mais recompensado.
Terá mais razão para viver.
E embora o amor esteja em quem ama ao ser também amado,
temos o amor em nós multiplicado, e nos tornamos mais felizes
e plenamente realizados!
É simples o que tenho descoberto. O amor não morre, é certo!
Morre apenas nosso jeito de amar e ser, pois somos seres mutantes
e como tal, devemos seguir sempre avante sem jamais deixar romper
com a essência de todo ser humano, que é aprender, aprender...
E aprender a Amar, e amando morrer!
Belo Horizonte - 25/05/2004 - 1:10 horas.
Reescrito em 21/10/2004 -10:50 horas.
E retocado hoje... 03/11/2005 - 10:30 horas.
Dedicado a todos que são pacientes consigo,
com seu bem-quer e com tal sentimento.